Buracos nas vias e alagamentos são problemas encontrados em todo o DF
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Camila Costacamila.costa@jornaldebrasilia.com.br

Só nos primeiros dez dias de 2012, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 131,4 milímetros de chuva, o equivalente a 53% da média esperada para todo o mês janeiro, que é de 247,4 milímetros. E, em mais um ano, o Distrito Federal sofre com as chuvas. Devido a fragilidade do asfalto e a ocupação irregular em vários pontos da capital, buracos e alagamentos têm se tornado transtorno diário para o brasiliense.
Na Estrada Parque Guará (EPGU), logo na entrada da via, no trecho que reúne quem vem do Eixão e quem vem do Eixinho, dezenas de carros furaram ou estouraram os pneus, em sequência, depois de caírem em um buraco camuflado pela quantidade de água na pista. O vigilante Henrique Sérgio Santos, de 34 anos, saia do serviço a caminho de casa, por volta das 7h, quando caiu no buraco e furou dois pneus. “O prejuízo não vai ser muito, mas o transtorno é enorme”, reclama o motorista.
Danos causados aos veículos, imóveis e ao comércio, devido ao alagamento de vias, podem ser atribuídos ao governo, caso seja comprovado que o Estado não investiu na construção de rede de escoamento de água suficiente ou não fez a limpeza adequada da rede existente, explica José Geraldo Tardin, presidente do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec). “Se juntar provas e ficar claro que houve deficiência do estado, ele tem responsabilidade objetiva, pois deveria manter tudo em ordem.”
Segundo o diretor de Urbanização da Novacap, Erivaldo Sales, os buracos seriam recapeados assim que a chuva desse uma trégua. No entanto, como a medida é paliativa, um levantamento de toda a malha viária do DF está sendo feito, para melhorar o serviço de manutenção. “Temos pontos de manutenção preventiva e outros de corretiva. O estudo está sendo feito, mas o ideal é que a população ajude e ligue para o nosso telefone (3403-2626), indicando aonde estão os buracos.”
Vários buracos
A reportagem do Jornal de Brasília percorreu vários trechos do Distrito Federal e descobriu que os motoristas que trafegam pela EPGU não são os únicos que sofrem com a buraqueira. Em Taguatinga e Ceilândia, por exemplo, não é preciso andar muito para encontrar problemas no asfalto e gente reclamando. No Plano Piloto, a situação não é diferente.
Leia mais na edição impressa desta quarta-feira (11) do Jornal de Brasília.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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