sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O TRÂNSITO É QUESTÃO DE EDUCAÇÃO! !Frota de ônibus é questionada após acidente na EPTG.

Frota de ônibus é questionada após acidente na EPTG
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kelly Ikuma
kelly.ikuma@jornaldebrasilia.com.br

O Secretário de Transportes do Distrito Federal, José Walter Vazquez Filho, esteve no local para verificar a gravidade do acidente ocorrido na EPTG, na manhã desta sexta-feira (03), e admitiu em entrevista que os dois veículos envolvidos não deveriam estar circulando nas ruas da cidade por causa do tempo de uso. Ele revelou que o ônibus da empresa Pioneiro compõe a frota de 1998 e o da empresa Viplan data de 1997, ultrapassando o limite permitido por lei para trafegar, que é de sete anos. "Tenho total conhecimento sobre esse fato, porém, não posso me precipitar", afirma.

Vazquez afirmou ainda que a previsão é que até o fim deste ano todos os coletivos com mais de sete anos de uso serão retirados de circulação e serão substituídos por novos veículos. Segundo ele, a abertura do processo licitatório está marcada para o dia 10 de março e que em abril ele já estará sendo finalizado. Quando questionado sobre os riscos que a população sofrerá aguardando essa nova frota, ele mudou o assunto dizendo que "o momento será dedicado exclusivamente para as vítimas do acidente".

Andando sobre os destroços do acidente, a reportagem do Jornal de Brasília viu anexado no ônibus da Viplan um selo do Transporte Urbano do DF (DFTrans) no qual constava que o veículo teria sido vistoriado um dia antes da colisão. O auditor fiscal da Gerência de Fiscalização do órgão, Fernando Luis Pires, confirmou a informação, mas disse que eles se responsabilizam pelo estado dos veículos apenas no momento da vistoria e que assim que saem de lá, ele não tem mais o controle. "Nós verificamos se os coletivos têm as condições mínimas para rodar e damos um prazo para o retorno de acordo com o tempo de uso, o que não significa que no dia seguinte a empresa não troque seus componentes", disse.

Ele disse que não pode dizer que esse é um comportamento comum das empresas, mas que durante fiscalização em campo, o DFTrans já verificou transportes coletivos que foram vistoriados no dia anterior que estavam com outros pneus. Pires afirma que uma das formas para fiscalizar esse tipo de situação são as operações em campo, mas que os funcionários são insuficientes para a realização dessas ações com frequência. "Temos 72 auditores fiscais, sendo que 20 vão se aposentar ainda este ano. Estamos aguardando com ansiedade a entrada das 103 pessoas que passaram no concurso para suprir pelo menos essa demanda imediata".


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

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