sábado, 4 de fevereiro de 2012

Ôôôô TRÂNSITO É QUESTÃO DE EDUCAÇÃO!!Colisão entre os coletivos deixou 55 feridos e a certeza de que metade da frota nem deveria estar circulando.

Acidente revela a má situação dos ônibus

Colisão entre os coletivos deixou 55 feridos e a certeza de que metade da frota nem deveria estar circulando

Tamanho da Fonte      Redação Jornal Coletivo

Acidente ocorrido na Estrada Parque Taguatinga-Guará trouxe à tona as péssimas condições do transporte coletivo do DF Foto: Antônio Cruz/ABRAcidente ocorrido na Estrada Parque Taguatinga-Guará trouxe à tona as péssimas condições do transporte coletivo do DF
A colisão entre dois ônibus, ontem, na EPTG, que deixou mais de 55 passageiros feridos, acendeu o sinal vermelho para as autoridades do DFTrans, já que dados estatísticos indicam que quase a metade da frota do transporte público do DF não devia estar circulando. Os dados alarmantes são do próprio órgão, segundo informou, ontem, o secretário de Transporte, José Walter Vazquez Filho, que, entretanto, anunciou que uma licitação para trocar 75% da frota está sendo preparada.

“O edital deve ser aberto no dia 10 de março e as propostas, recebidas até o dia 10 de abril. Os novos ônibus vão estar nas ruas até o fim deste ano. O novo edital para a compra de novos veículos vai ser lançado nos próximos dias.

Pelos dados oficiais, dos 3.953 ônibus e micro-ônibus da frota local, cerca de 2 mil estão em circulação há mais tempo que o permitido pela lei que regula o serviço na capital federal, que é de sete anos. Outros 120 coletivos em operação desde 2005 terão de deixar as ruas até o fim do ano.


Veículos sem condições

“Um dos veículos envolvidos na colisão está nas ruas desde 1997 e o outro, desde 1998, portanto, “a nossa frota não está em condições adequadas de circulação”, disse Vazquez que questionado sobre a possibilidade de ônibus antigos causarem acidentes, respondeu: “Não só acredito nisso, como sei que uma frota dessa coloca em risco a população. Do jeito que está é um risco para a população. Por isso optamos não só por fazer remendo, mas por licitar tudo”.

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