Adriana Bernardes
Publicação: 10/01/2013 06:05 Atualização: 10/01/2013 06:48
Desrespeito de ambos os lados também na Rodoviária: imprudência e falta de educação |
Apesar de em 2012 o pedestre ter sido tratado como prioridade no trânsito, a imprudência dá consecutivos sinais de que o orgulho candango de respeito ao próximo enfrenta problemas. A constatação aparece nas estatísticas. Oito pessoas morreram ao tentar a travessia sobre o espaço que deveria ser sagrado para quem anda a pé. É o dobro dos registros de 2011 e fica entre os piores resultados desde 1997. Nos últimos seis anos, a quantidade de mortos sobre a faixa se mantém alta.
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A boa notícia é que, de modo geral, o trânsito do DF matou menos em 2012, conforme revelou o Correio no último dia 4. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro, ocorreram 389 acidentes, com 414 mortes. O detalhamento revela que a participação dos atropelamentos de pedestres sobre o total de colisões também caiu. No ano passado, eles representaram 29,8% da quantidade de registros, enquanto que, em 2011, eram 31,1%. Em números absolutos, a redução foi de 10,7%. Os dados são preliminares e serão atualizados até o fim de janeiro porque, diferentemente de outras unidades da Federação, o Departamento de Trânsito (Detran) do DF contabiliza as mortes até 30 dias após o acidente.
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