09/05/2013 11h37
- Atualizado em
09/05/2013 11h37
Medida foi para reduzir número de atropelamentos; pardal nunca funcionou.
Administração de Sobradinho II afirmou não ter conhecimento sobre o caso.
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Indignados com os altos índices de atropelamentos em uma estrada de
terra, moradores de um condomínio em processo de regularização no Distrito Federal
improvisaram um pardal para obrigar os motoristas a reduzirem a
velocidade. O equipamento, que nunca funcionou, foi implantado há cerca
de 40 dias. A administração regional de Sobradinho II afirmou não ter
conhecimento sobre o caso.
Radar instalado em rua de terra em condomínio em Sobradinho II (Foto: Raquel Morais/G1)
Segundo os moradores, é comum haver disputa de rachas no local e
acidentes. Eles dizem que frequentemente acionam a administração, mas
que raramente têm retorno. Ninguém soube explicar como o equipamento
chegou ao local.
A dona de casa Adriana Rosa disse que teme pela segurança da filha e dos cachorros toda vez que abre o portão. Ela disse que a medida funcionou bem no início, mas que recentemente os motoristas voltaram a dirigir de forma perigosa.
"Parece que, agora que descobriram que não funciona, querem pirraçar", disse. "Andam ainda mais rápido, isso quando não jogam o carro em cima."
Hayla Rodrigues, de 16 anos, conta que passa a pé pela via todos os dias, para ir para a escola. "Aqui só tem louco. Teve uma vez que tive que pular no mato para não ser atropelada."
A administração disse ao G1 que uma vez a cada três meses envia uma equipe para fazer melhorias no condomínio, que também está em área de proteção ambiental. O órgão informou ainda que há projetos para construção de uma estrada no local, que dependem dos avanços do processo de regularização.
No Distrito Federal, há 554 radares em operação nas ruas, de acordo com a página do Detran na internet. As multas mais comuns são por avanço do sinal, excesso de velocidade e estacionamento irregular.
A vendedora Mariângela Nunes, que mora na rua há sete anos, disse que recentemente os moradores usaram terra para construir um quebra-molas próximo ao pardal. "Isso também tem contribuído para melhorar um pouco. Aqui tem até engavetamento."
Segundo ela, que mora com o filho e o marido, a lombada foi feita com terra cedida pela administração. O órgão disse também desconhecer o caso.

A dona de casa Adriana Rosa disse que teme pela segurança da filha e dos cachorros toda vez que abre o portão. Ela disse que a medida funcionou bem no início, mas que recentemente os motoristas voltaram a dirigir de forma perigosa.
"Parece que, agora que descobriram que não funciona, querem pirraçar", disse. "Andam ainda mais rápido, isso quando não jogam o carro em cima."
Hayla Rodrigues, de 16 anos, conta que passa a pé pela via todos os dias, para ir para a escola. "Aqui só tem louco. Teve uma vez que tive que pular no mato para não ser atropelada."
A administração disse ao G1 que uma vez a cada três meses envia uma equipe para fazer melhorias no condomínio, que também está em área de proteção ambiental. O órgão informou ainda que há projetos para construção de uma estrada no local, que dependem dos avanços do processo de regularização.
No Distrito Federal, há 554 radares em operação nas ruas, de acordo com a página do Detran na internet. As multas mais comuns são por avanço do sinal, excesso de velocidade e estacionamento irregular.
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Outras medidasA vendedora Mariângela Nunes, que mora na rua há sete anos, disse que recentemente os moradores usaram terra para construir um quebra-molas próximo ao pardal. "Isso também tem contribuído para melhorar um pouco. Aqui tem até engavetamento."
Segundo ela, que mora com o filho e o marido, a lombada foi feita com terra cedida pela administração. O órgão disse também desconhecer o caso.
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