Cidade teve 1.269 registros nas 10 piores vias em 2014, revelam Bombeiros.
Avenida das Américas fica em 2° lugar, seguida da Presidente Vargas.
Entre as dez vias com a maior quantidade de acidentes de trânsito na cidade do Rio de Janeiro, a Avenida Brasil concentrou 55,2% dos registros este ano, segundo dados do Corpo de Bombeiros. Líder em números absolutos (ou seja, considerando o total de ocorrências nessas vias em 2014), a Avenida Brasil – que liga o Centro à Zona Oeste, passando por bairros da Zona Norte e do Subúrbio – também tem o maior volume de acidentes por fluxo diário: uma para 197.266 veículos que percorrem o local em um intervalo de 24h.
Até o dia 15 de abril, houve 1.269 ocorrências e 17 mortes nas dez vias cariocas analisadas pelos Bombeiros. Do total contabilizado em pouco mais de 100 dias do ano, 700 acidentes aconteceram na Avenida Brasil. Entre eles, foram 430 colisões, 81 capotamentos, 118 quedas de moto e 71 atropelamentos.
O professor de engenharia de transportes José Eugênio Leal, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), credita os acidentes a uma mistura de imprudência e má sinalização.
"A Avenida Brasil tem um fluxo de tráfego muito grande e é uma via mal sinalizada em alguns trechos, inclusive com faixas de separação que não são nítidas. Sem contar a atitude muito agressiva de motoristas. É difícil trafegar lá sem ser cortado por alguém, e há muitos buracos também", enumerou.
Nos acidentes registrados este ano somente nessa via, 14 pessoas morreram, sendo que mais de 40% (6) foram atropelados. Outras quatro vítimas perderam a vida em colisões; três, em quedas de moto; e uma, em capotagem.
No ranking de colisões em relação ao fluxo diário, a Avenida Brasil é seguida pela Avenida das Américas, com um acidente a cada 200 mil veículos. O cálculo foi feito de acordo com estatísticas de volume de tráfego da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio (CET-Rio) em 2013.
Vice-líder da lista também em números absolutos, a Avenida das Américas tem 120 registros de acidentes apenas em 2014, com 9,5% do total. Ao todo, foram 84 colisões, oito capotamentos, 20 quedas de moto e oito atropelamentos. Ninguém morreu.
A Avenida das Américas é seguida pela Avenida Presidente Vargas (110 acidentes), Avenida Ayrton Senna (90), Avenida Dom Hélder Câmara (68), Linha Vermelha (61), Avenida Lúcio Costa (60), Avenida Cesário de Melo (33), Avenida Infante Dom Henrique (14) e Avenida Armando Lombardi (13).
Entre os tipos de acidente, mais da metade (58,9%) foram colisões. O segundo tipo mais comum foram quedas de moto (17,2%), seguido por atropelamentos (14,7%) e capotamentos (9,2%).
Vice-líder da lista também em números absolutos, a Avenida das Américas tem 120 registros de acidentes apenas em 2014, com 9,5% do total. Ao todo, foram 84 colisões, oito capotamentos, 20 quedas de moto e oito atropelamentos. Ninguém morreu.
A Avenida das Américas é seguida pela Avenida Presidente Vargas (110 acidentes), Avenida Ayrton Senna (90), Avenida Dom Hélder Câmara (68), Linha Vermelha (61), Avenida Lúcio Costa (60), Avenida Cesário de Melo (33), Avenida Infante Dom Henrique (14) e Avenida Armando Lombardi (13).
Entre os tipos de acidente, mais da metade (58,9%) foram colisões. O segundo tipo mais comum foram quedas de moto (17,2%), seguido por atropelamentos (14,7%) e capotamentos (9,2%).
A proporção de acidentes por local também é parecida. Das 3.675 ocorrências do ano passado, 2.034 (55,3%) foram na Avenida Brasil. A via é seguida pela Avenida das Américas (354), Avenida Presidente Vargas (338), Avenida Dom Hélder Câmara (236), Avenida Ayrton Senna (214), Linha Vermelha (171), Avenida Lúcio Costa (124), Avenida Cesário de Melo (120), Avenida Infante Dom Henrique (49) e Avenida Armando Lombardi (35).
Em todas essas vias, foram registrados 2.132 colisões, 311 capotamentos, 595 quedas de moto, 614 atropelamentos e 23 quedas de veículos. Os acidentes deixaram 68 mortos, sendo 33 (48,5%) apenas na Avenida Brasil.
Até o dia 15 de abril, 2014 já registrou 34,5% dos acidentes ocorridos no ano passado nas dez vias mais perigosas do Rio. A via com a menor proporção de ocorrências em relação a 2013 é a Avenida Cesário de Melo (27,5%) e a maior, a Lúcio Costa (48,4%).
FONTE G1 DF.
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