Mara Puljiz
Publicação: 13/04/2012 07:03Atualização: 13/04/2012 08:46
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| Um dia depois do protesto que fechou a BR-020, outro ônibus parou de funcionar na mesma via: Marta dos Santos se atrasou para a consulta |
O caos do transporte público no Distrito Federal levou a 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor (Prodecon) a instaurar um inquérito civil para investigar a qualidade do serviço prestado aos usuários de ônibus. O promotor de Justiça Leonardo Bessa quer explicações dos empresários sobre a quantidade de carros quebrados encontrados nas pistas nos últimos dias. A medida foi tomada após manifestantes interditarem por mais de cinco horas a BR-020, rodovia que liga Planaltina ao Plano Piloto, e ameaçarem atear fogo nos coletivos quebrados, na última quarta-feira. O diretor do Transporte Urbano do DF (DFTrans), Marco Antônio Campanella, acredita em sabotagem por parte de alguns operadores do sistema.
As concessionárias terão três dias para prestar esclarecimentos, por escrito, ao Ministério Público. Se forem constatadas falhas no serviço, os empresários podem ser multados com valor estimado em até 10% da receita semestral. “A quebra de ônibus não tem sido um problema esporádico. Uma falta de manutenção ou de fiscalização está ocorrendo, mas não sabemos ainda em qual dimensão e as causas disso”, disse Leonardo Bessa
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