quinta-feira, 10 de abril de 2014

Metroviários do DF suspendem greve e retomam negociação na sexta

Funcionários retomam as atividades às 5h30 desta quinta-feira (10).
Decisão ocorreu após audiência com representantes do Metrô no TRT.





Os metroviários do Distrito Federal decidiram suspender a greve e retornar ao trabalho na manhã desta quinta-feira (10). A medida foi tomada depois de uma audiência entre diretores do sindicato da categoria e representantes do Metrô-DF no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A paralisação foi interrompida pelo menos até sexta-feira (11), quando está prevista uma nova reunião entre as partes, marcada para as 10h
Os metroviários do Distrito Federal decidiram suspender a greve e retornar ao trabalho na manhã desta quinta-feira (10). A medida foi tomada depois de uma audiência entre diretores do sindicato da categoria e representantes do Metrô-DF no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A paralisação foi interrompida pelo menos até sexta-feira (11), quando está prevista uma nova reunião entre as partes, marcada para as 10h.

O Metrô informou que o sistema vai operar normalmente nesta quinta e sexta. Serão 24 trens nos horários de pico. Os veículos rodam entre 6h e 23h.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) informou que o trânsito de veículos na faixa exclusiva da EPTG está liberado até que seja tomada uma decisão final sobre a greve dos metroviários.
Durante a audiência, os metroviários chegaram a propor voltar ao serviço com 50% do efetivo, também nesta quinta, em troca de não haver desconto dos seis dias parados.
Sem acordo, Metrô e sindicato conversaram por mais uma hora e meia até decidirem pelo retorno ao serviço até a próxima reunião. As faltas dos funcionários serão abonadas, de acordo com o TRT.
Nesta quinta-feira, as partes têm uma nova reunião agendada para decidir as cláusulas que entrarão na negociação de sexta.

A greve teve início à meia-noite da última sexta-feira (4). Segundo o secretário de Relações Intersindicais do Sindicato dos Metroviários do DF (SindiMetrô-DF), Dione Aguiar, a companhia interrompeu as negociações e negou quase todos os pedidos da categoria.

O Sindicato dos Metroviários reivindica correção das distorções salariais do plano de carreira, redução da jornada de trabalho para seis horas, reajuste salarial de 10%, previdência complementar e aumento da quebra de caixa da bilheteria.
Entre as propostas feitas pelo Metrô estão reajuste salarial e de benefícios com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), aumento de gratificação adicional de quebra de caixa de 70 para 100 bilhetes e implantação de plano de previdência complementar até 31 de março de 2015. A companhia também diz que mantém conversas semanais com o sindicato para criar um termo aditivo ao acordo vigente.
Na última segunda-feira (7), a companhia entrou com uma ação pedindo para que o TRT julgue abusiva a paralisação, afirmando que não há argumentos que justifiquem o ato, pois todos os acordos coletivos estão sendo cumpridos.

Na ação, a companhia solicitou que 100% dos empregados trabalhem nos horários de pico e 80% dos funcionários atuem nos outros períodos. Desde o início da greve, 30% do quadro estão em serviço.
De acordo com o sindicato, o sistema conta hoje com 1.080 funcionários sendo 600 do setor operacional. Ao todo, 160 mil pessoas utilizam diariamente este tipo de transporte.

Fonte:G1 DF

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