domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ôôôô TRÂNSITO É QUESTÃO DE EDUCAÇÃO!! Acidente na EPTG: Defensoria Pública propõe ação para que passageiros sejam indenizados.

Publicação: Sábado, 04/02/2012 às 07:03:19

Acidente na EPTG: Defensoria Pública propõe ação para que passageiros sejam indenizados
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Da Redação
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Abusca por justiça para os 60 feridos no acidente entre dois ônibus ocorrido na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) pode ser ainda mais difícil do que a recuperação dos ferimentos sofridos. A Defensoria Pública anunciou que pretende apoiar as vítimas e entrar com uma Ação Civil Pública para indenizar as vítimas que possam ter sofrido consequências pela suposta irresponsabilidade das empresas. O argumento é de que elas descumprem a lei, mantendo coletivos em péssimo estado de conservação.

Mesmo com a boa intenção, defensores se preocupam com a real possibilidade de resultados. Empresas acionadas não pagam indenizações há um bom tempo, com estratégias diversas e recursos judiciais.

Ontem, depois dos atendimentos emergenciais às várias vítimas  no Hospital de Base,  o defensor público Antônio Carlos Cintra acompanhou alguns laudos dos pacientes e entrou em contato para analisar as consequências para as vítimas e oferecer a possibilidade de promoção da ação. “Essas pessoas não sofreram ferimentos tão graves, como lesões e etc, mas a ação não é apenas reparatória, ela é de conscientização para as condições em que essas empresas mantêm seus veículos para este serviço”, disse  Cintra.

 Segundo o defensor, neste momento é importante saber o resultado da perícia para constatar se realmente houve falha mecânica ou apenas falha humana na operação dos ônibus. “É visível que não houve frenagem no local. O problema são as condições em que estes veículos são mantidos. Os donos não compram novos ônibus pensando em não ter prejuízo, mas põem as pessoas em sérios riscos, só por questão econômica. Nossa intenção é mostrar que, se não colocar um transporte melhor, ele vai ter prejuízo também pelas ações civis públicas”, disse o defensor Antônio Carlos Cintra.

Para ele, perceber obviamente que os bancos dos veículos quebraram, únicos equipamentos que poderiam resguardar as pessoas de acidente pior, demonstra  o desrespeito ao direito dos usuários.
Negativa

O proprietário da Viplan, Wagner Canhedo, negou que haja um tempo limite para que os ônibus circulem. Disse ainda que o veículo envolvido no acidente não estava com pneus carecas, como informado.
Para a passageira Juliana Soares, auxiliar administrativa de 30 anos, acidentes como estes são resultado da ganância dos donos das linhas.   “Ainda sinto dores na nuca e nas costas depois da batida. Pretendo sim entrar na Justiça. Acho que nos ferimos pela ganância destes empresários mesmo”, disse.


Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

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